A AXS é uma provedora de energia compartilhada, que chegou para descomplicar o acesso à energia renovável.

AXS Energia

Sustentabilidade

Not&oacute;rias pelo trabalho incans&aacute;vel em suas colmeias para a produ&ccedil;&atilde;o de mel, as abelhas podem at&eacute; ser pequenas em tamanho, mas s&atilde;o gigantes quando se trata da sua contribui&ccedil;&atilde;o com a vida na Terra. Isso porque esses insetos s&atilde;o respons&aacute;veis pela poliniza&ccedil;&atilde;o de cerca de 80% dos alimentos que os seres humanos consomem no planeta.&nbsp;
Mas, em tempos de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e perda de biodiversidade em v&aacute;rios biomas, todo esse trabalho est&aacute; amea&ccedil;ado. O desmatamento, a polui&ccedil;&atilde;o do ar, o aumento das temperaturas globais, o uso de pesticidas e a pr&aacute;tica de monoculturas colocam as abelhas em risco de extin&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
De acordo com a Funda&ccedil;&atilde;o Save the Bees (Salve as Abelhas), a popula&ccedil;&atilde;o mundial de abelhas foi reduzida pela metade nos &uacute;ltimos 75 anos. Por isso, trabalhos como a parceria da AXS Energia e da Integrapis, uma startup especializada na cadeia produtiva das abelhas, s&atilde;o t&atilde;o importantes.&nbsp;
As empresas desenvolvem o <a href="https://integrapis.com.br/integrapis-e-axs-energia-assinam-contrato-para-implementacao-de-projeto-inovador-no-brasil/">&ldquo;Abelhas: um ambiente amig&aacute;vel&rdquo;, por meio do qual as usinas de energia solar da AXS Energia tornam-se locais seguros para esses animais</a>. Assim, as abelhas mant&ecirc;m as suas atividades, garantem a sua exist&ecirc;ncia e a continuidade da produ&ccedil;&atilde;o de alimentos.&nbsp;
Parceria AXS e Integrapis
Os api&aacute;rios instalados nas fazendas solares, que j&aacute; contam com a presen&ccedil;a natural de plantas nativas e flores silvestres, garantem as condi&ccedil;&otilde;es fundamentais para o aumento da poliniza&ccedil;&atilde;o em todo o entorno.&nbsp;
O benef&iacute;cio &eacute; direto para os produtores rurais da regi&atilde;o: a energia limpa &eacute; somada ao aumento da biodiversidade e ao incremento da produ&ccedil;&atilde;o de alimentos. Consequentemente, h&aacute; o impacto na renda desses produtores. Ou seja, uma verdadeira a&ccedil;&atilde;o completa de desenvolvimento sustent&aacute;vel.&nbsp;&nbsp;&nbsp;
O trabalho com a Integrapis come&ccedil;ou em fevereiro de 2023, quando as empresas assinaram um acordo para a implementa&ccedil;&atilde;o da primeira usina fotovoltaica amig&aacute;vel &agrave;s abelhas no Brasil. A instala&ccedil;&atilde;o aconteceu em julho do mesmo ano na Unidade Fotovoltaica (UFV) Paulo Valias, situada em S&atilde;o Gon&ccedil;alo do Sapuca&iacute; (MG).
Gra&ccedil;as ao sucesso do projeto piloto, duas outras usinas em Minas Gerais foram escolhidas para receber api&aacute;rios: nas cidades de Tr&ecirc;s Pontas e Tr&ecirc;s Cora&ccedil;&otilde;es.&nbsp;
Como funciona o projeto?
Com o &ldquo;Abelhas: um ambiente amig&aacute;vel&rdquo;, al&eacute;m de produzir energia limpa, as usinas fotovoltaicas passam a abrigar tamb&eacute;m as abelhas e o seu potencial de poliniza&ccedil;&atilde;o das plantas, promover a biodiversidade e trazer benef&iacute;cios aos agricultores das &aacute;reas pr&oacute;ximas.&nbsp;
Todas as a&ccedil;&otilde;es s&atilde;o realizadas em colabora&ccedil;&atilde;o com a equipe da Integrapis, garantindo a harmonia entre a produ&ccedil;&atilde;o de energia fotovoltaica e a preserva&ccedil;&atilde;o das abelhas. A Integrapis oferece conhecimento, gest&atilde;o, tecnologia, produtos personalizados e conveni&ecirc;ncia para a cadeia produtiva das abelhas. E os apicultores recebem uma renda m&iacute;nima pelo trabalho nas colmeias.&nbsp;
As abelhas nativas do Brasil e a sua import&acirc;ncia
No mundo, s&atilde;o mais de 20 mil esp&eacute;cies de abelhas, de acordo com a organiza&ccedil;&atilde;o Save The Bees. Entre elas, as abelhas sociais sem ferr&atilde;o, de f&aacute;cil manejo e extrema import&acirc;ncia para o equil&iacute;brio ambiental. Estima-se que das 420 esp&eacute;cies de abelhas sem ferr&atilde;o que existem no planeta, 300 podem ser encontradas no Brasil, segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu&aacute;ria (Embrapa).&nbsp;
Elas vivem em ninhos bem organizados em castas - divididas entre rainhas, oper&aacute;rias e zang&otilde;es. Em condi&ccedil;&otilde;es ambientais ideais, os ninhos podem ser encontrados em troncos de &aacute;rvores, no ch&atilde;o em frestas de muros e uma infinidade de outros locais. Essas condi&ccedil;&otilde;es incluem uma biodiversidade de plantas chamadas mel&iacute;feras.
&Eacute; destas plantas que elas retiram o n&eacute;ctar para sua alimenta&ccedil;&atilde;o e produ&ccedil;&atilde;o do mel dentro das colmeias. Nesse processo, as abelhas acabam por colaborar com a poliniza&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
E por que a poliniza&ccedil;&atilde;o &eacute; t&atilde;o importante?
Porque, sem esse trabalho, a alimenta&ccedil;&atilde;o de seres humanos e animais fica amea&ccedil;ada. Os frutos e sementes produzidos como resultado da poliniza&ccedil;&atilde;o por abelhas nativas s&atilde;o uma fonte importante de alimento para muitos animais, incluindo mam&iacute;feros, aves e outros insetos.
A Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Apicultura afirma que as abelhas s&atilde;o respons&aacute;veis por 80% da poliniza&ccedil;&atilde;o dos vegetais e promovem at&eacute; 30% de aumento na produtividade agr&iacute;cola, em especial em cultivos de frutas, como c&iacute;tricos, ma&ccedil;&atilde; e na produ&ccedil;&atilde;o de caf&eacute;.&nbsp;
Ao polinizar uma variedade de plantas, as abelhas tamb&eacute;m contribuem para a diversidade gen&eacute;tica das plantas em um ecossistema. Isso &eacute; fundamental para a sa&uacute;de e a resili&ecirc;ncia dos ecossistemas naturais, pois aumenta a variedade de alimentos dispon&iacute;veis para outros organismos e promove a estabilidade dos ecossistemas.
Al&eacute;m de tudo isso, as abelhas ainda s&atilde;o respons&aacute;veis pela produ&ccedil;&atilde;o de mel, que tem import&acirc;ncia econ&ocirc;mica, cultural e gastron&ocirc;mica em diversos locais.&nbsp;
Por tudo isso, as abelhas e o projeto da AXS em parceria com a Integrapis est&atilde;o intimamente ligados, mas v&atilde;o muito al&eacute;m da agenda ESG (que em portugu&ecirc;s significa Ambiente, Social e Governan&ccedil;a) e dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustent&aacute;vel.&nbsp;
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Desenvolvimento Sustentável: energia limpa e menos impacto ambiental com ajuda das abelhas.

Notícias

Desde janeiro de 2024, todos os consumidores de alta tens&atilde;o no Brasil podem aderir ao mercado livre de energia. A decis&atilde;o estabelecida via Portaria 50/2022, do Minist&eacute;rio de Minas e Energia, deve ampliar o acesso a fontes renov&aacute;veis de energia dentro do pa&iacute;s - o que promove maior economia de custos e sustentabilidade.
O consumidor de alta tens&atilde;o &eacute; classificado como aquele com demanda energ&eacute;tica maior que 2,3 mil kVA. Antes dessa normativa, apenas aqueles que passassem de 500KW de consumo podiam participar de leil&otilde;es no mercado livre para a compra de eletricidade junto a qualquer fornecedor - o que inclui usinas de matrizes renov&aacute;veis. Isso permite que essas empresas tenham maior autonomia para negociar pre&ccedil;os, flexibilidade, sustentabilidade e previsibilidade.
&ldquo;T&iacute;nhamos uma parcela de consumidores de alta tens&atilde;o que n&atilde;o conseguia ter autonomia para apostar em fontes sustent&aacute;veis de energia, porque a &uacute;nica forma seria instalar um sistema de gera&ccedil;&atilde;o pr&oacute;prio, que &eacute; caro e necessita de espa&ccedil;o f&iacute;sico. A partir de janeiro desse ano, esse p&uacute;blico pode participar do mercado p&uacute;blico de energia e comprar energia de qualquer distribuidor&rdquo;, explica Rafael Bomaro Ferreira, head de Gest&atilde;o e Comercializa&ccedil;&atilde;o de Energia da AXS Energia.
Dados da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Comercializadores de Energia El&eacute;trica (Abraceel), com base em informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica (Aneel), apontam que mais de 16 mil empresas brasileiras decidiram migrar para o mercado livre de energia at&eacute; 2025.
Dessas 16 mil empresas que anunciaram a migra&ccedil;&atilde;o para o mercado livre, 94% consomem menos de 500 KW - segundo a Abraceel. Ou seja, antes da mudan&ccedil;a da legisla&ccedil;&atilde;o, elas n&atilde;o estavam aptas para deixar o mercado regulado e optar pela compra de eletricidade de forma direta.
Essa abertura do mercado para mais consumidores deve impactar no aumento da procura por fontes renov&aacute;veis de energia no pa&iacute;s. No modelo de Gera&ccedil;&atilde;o Distribu&iacute;da dentro do mercado regulado, uma empresa pode contratar essas matrizes energ&eacute;ticas de duas formas: ao adquirir um projeto ou ao fazer a loca&ccedil;&atilde;o de um parque solar.
J&aacute; com o mercado livre, &eacute; poss&iacute;vel que a aquisi&ccedil;&atilde;o do projeto seja feita junto a um gerador solar, sem a necessidade de um contrato de loca&ccedil;&atilde;o. Isso diminui a burocracia e os custos para que os consumidores contratem esses servi&ccedil;os - o que auxilia na maior democratiza&ccedil;&atilde;o entre pequenas e m&eacute;dias empresas.
Outra diferen&ccedil;a entre os modelos &eacute; que na Gera&ccedil;&atilde;o Distribu&iacute;da toda energia disponibilizada gera um cr&eacute;dito, que ser&aacute; compensado na fatura. Caso os valores ultrapassem a quantidade consumida, eles s&atilde;o utilizados no pr&oacute;ximo m&ecirc;s. J&aacute; no mercado livre, o consumidor compra a energia de forma direta, sem interm&eacute;dio da distribuidora, e arca apenas com os custos da Tarifa de Uso do Sistema de Distribui&ccedil;&atilde;o (TUSD).
&ldquo;Vemos um grande movimento de empresas para mostrar que as opera&ccedil;&otilde;es s&atilde;o carbono neutro. Ent&atilde;o, quando voc&ecirc; faz essa abertura de mercado, voc&ecirc; aumenta a procura por fontes renov&aacute;veis, porque ningu&eacute;m vai para o mercado livre para comprar fontes que n&atilde;o sejam renov&aacute;veis. Temos benef&iacute;cios tribut&aacute;rios ainda ativos para as empresas que optam por essa energia&rdquo;, complementa Bomaro.
Futuro com energia limpa e mercado totalmente aberto
O Minist&eacute;rio de Minas e Energia n&atilde;o divulgou de forma oficial um cronograma para que os consumidores de baixa tens&atilde;o possam acessar o mercado livre. Para esse p&uacute;blico, &eacute; poss&iacute;vel acessar o mercado de fontes renov&aacute;veis via modelos de gera&ccedil;&atilde;o compartilhada.
Um desses exemplos &eacute; ofertado pela AXS Energia que, com usinas solares instaladas nos estados de Minas Gerais, Paran&aacute;, Mato Grosso, S&atilde;o Paulo e Goi&aacute;s, oferece o acesso &agrave; energia solar por meio de um servi&ccedil;o de assinatura.
&ldquo;A gera&ccedil;&atilde;o compartilhada j&aacute; foi uma quebra de paradigma dentro do setor, porque mostrou ao consumidor que ele tinha poder de escolha para utilizar uma energia limpa e com benef&iacute;cio financeiro. Mostrou a pequenos empres&aacute;rios que era poss&iacute;vel investir em usinas de energia solar. Ent&atilde;o, esse movimento educou muito o setor e preparou para essa abertura de mercado&rdquo;, analisa.
Os clientes da AXS Energia adquirem cotas nas usinas solares e, de acordo com o consumo mensal, podem receber cr&eacute;ditos na carteira solar - que posteriormente rendem descontos tarif&aacute;rios. O sistema de assinatura ainda promove a redu&ccedil;&atilde;o de custos, porque o consumidor n&atilde;o precisa arcar com a aquisi&ccedil;&atilde;o de equipamentos.
&ldquo;&Eacute; preciso muito di&aacute;logo e adequa&ccedil;&atilde;o, porque existem muitos encargos repassados ao consumidor cativo para que haja benef&iacute;cios aos consumidores de energia limpa. A abertura de mercado permite poder de escolha e a maior parte j&aacute; entendeu que h&aacute; possibilidade de escolha, mesmo sem estarem no mercado livre. Acredito que at&eacute; 2030 ser&aacute; poss&iacute;vel essa abertura total, assim como acontece em pa&iacute;ses desenvolvidos&rdquo;, finaliza o especialista.
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Mercado livre de energia amplia o acesso a fontes renováveis

Dados divulgados pelo observat&oacute;rio clim&aacute;tico europeu Copernicus nas primeiras semanas de fevereiro servem de alerta para o aquecimento do planeta. De acordo com os cientistas da institui&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de 2024 ter registrado o in&iacute;cio de ano mais quente da hist&oacute;ria, pela primeira vez a Terra aqueceu 1,5&ordm; C em 12 meses seguidos desde a era pr&eacute;-industrial.&nbsp;
As mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, assunto frequente nos &uacute;ltimos anos, referem-se a altera&ccedil;&otilde;es nos padr&otilde;es de temperatura e clima, que podem at&eacute; mesmo ser naturais, mas v&ecirc;m se intensificando desde os anos 1800. S&atilde;o as atividades humanas as maiores causadoras da emiss&atilde;o de gases do efeito estufa, assim chamados, porque &eacute; dessa forma que eles agem. Quando liberados, eles formam uma esp&eacute;cie de estufa ao redor do planeta, de modo a reter o calor que vem da radia&ccedil;&atilde;o solar.&nbsp;
O di&oacute;xido de carbono e o metano s&atilde;o os principais respons&aacute;veis por esse fen&ocirc;meno e s&atilde;o gerados por meio da utiliza&ccedil;&atilde;o de ve&iacute;culos movidos a combust&iacute;veis derivados de petr&oacute;leo, como a gasolina, de aquecedores com funcionamento a carv&atilde;o em edifica&ccedil;&otilde;es, de atividades agropecu&aacute;rias e produ&ccedil;&atilde;o industrial, al&eacute;m da gera&ccedil;&atilde;o de energia n&atilde;o-renov&aacute;vel, como as termel&eacute;tricas.&nbsp;
E o que pode ser feito para frear esses efeitos e evitar a degrada&ccedil;&atilde;o do meio ambiente? De maneira objetiva, a necessidade &eacute; voltada para a redu&ccedil;&atilde;o das emiss&otilde;es desses gases. O Acordo de Paris, assinado por diversos pa&iacute;ses do mundo, incluindo o Brasil, e entidades como a Rede de Cidades C40 s&atilde;o algumas das a&ccedil;&otilde;es comprometidas com a redu&ccedil;&atilde;o e mitiga&ccedil;&atilde;o dos efeitos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
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Problema vai al&eacute;m das temperaturas
O calor extremo, por si s&oacute;, j&aacute; causa desconforto aos seres humanos e animais. Mas esse desequil&iacute;brio vai al&eacute;m. As mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas tamb&eacute;m trazem frio extremo, alteram regimes de chuvas, provocam enchentes e secas extremas e causam inc&ecirc;ndios florestais. H&aacute; ainda o risco de aumento do n&iacute;vel do mar e inunda&ccedil;&otilde;es pelo derretimento do gelo polar e decl&iacute;nio da biodiversidade em todos os biomas do planeta. A Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU)&nbsp;revelou, no Relat&oacute;rio sobre Estado das Esp&eacute;cies Migrat&oacute;rias, que 44% das esp&eacute;cies migrat&oacute;rias est&atilde;o em decl&iacute;nio e 20% delas correm risco de extin&ccedil;&atilde;o.
Como os animais, que acabam deixando seus habitats em fun&ccedil;&atilde;o dos efeitos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, comunidades inteiras em diversas cidades acabam desabrigadas devido a eventos clim&aacute;ticos extremos. Em janeiro de 2024, cerca de 9 mil pessoas ficaram desalojadas e 300 desabrigadas devido a fortes chuvas no estado do Rio de Janeiro. Em fevereiro do mesmo ano, um deslizamento de terra arrastou uma rodovia para dentro de um rio no Vale do Itaja&iacute;, em Santa Catarina.
Entre diversos desastres ambientais pelo pa&iacute;s, os impactos atingem a esfera social e econ&ocirc;mica. As secas, da mesma forma, s&atilde;o prejudiciais para a produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola, para a alimenta&ccedil;&atilde;o dos seres humanos e para a produ&ccedil;&atilde;o industrial, j&aacute; que prejudicam o fornecimento de &aacute;gua, essencial para diversos setores.
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Solu&ccedil;&otilde;es governamentais globais (e locais)
O Brasil teve o termo &ldquo;mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas&rdquo; incorporado ao nome do Minist&eacute;rio do Meio Ambiente e vem ampliando esfor&ccedil;os para conter o aumento das temperaturas. Em setembro de 2023, a ministra Marina Silva atualizou a meta clim&aacute;tica do pa&iacute;s, que agora se compromete a reduzir as emiss&otilde;es de gases do efeito estufa em 48% at&eacute; 2025 e em 53% at&eacute; 2030. A promessa anterior era de cort&aacute;-las em 37% e 50%.&nbsp;
O an&uacute;ncio aconteceu na C&uacute;pula da Ambi&ccedil;&atilde;o Clim&aacute;tica, realizada pela ONU em Nova York, ap&oacute;s decis&atilde;o do Comit&ecirc; Interministerial de Mudan&ccedil;a do Clima (CIM), composto por 18 minist&eacute;rios. Entre as medidas para reduzir as emiss&otilde;es est&atilde;o o combate ao desmatamento ilegal e a prote&ccedil;&atilde;o de florestas nativas.
Em 2022, o Brasil emitiu 2,3 bilh&otilde;es de toneladas brutas de gases do efeito estufa, de acordo com o relat&oacute;rio do Sistema de Estimativas de Emiss&otilde;es e Remo&ccedil;&otilde;es de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observat&oacute;rio do Clima. O valor, 8% menor do que o de 2021, pode ser explicado pela redu&ccedil;&atilde;o do desmatamento na Amaz&ocirc;nia, de acordo com o documento.&nbsp;
No Congresso Nacional, seguem em discuss&atilde;o projetos relacionados ao mercado de carbono. Um deles, o PL 2148/2015, cria o Sistema Brasileiro de Com&eacute;rcio de Emiss&otilde;es de Gases de Efeito Estufa (SBCE). O texto j&aacute; foi aprovado pela C&acirc;mara e voltar&aacute; para a an&aacute;lise dos senadores.
No pa&iacute;s, ainda h&aacute; quatro munic&iacute;pios que fazem parte de uma organiza&ccedil;&atilde;o global de cidades comprometidas com o combate &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, a Rede C40. S&atilde;o elas S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba. Sob a lideran&ccedil;a e com o apoio do grupo, as prefeituras trabalham localmente em projetos voltados &agrave; mitiga&ccedil;&atilde;o e &agrave; resili&ecirc;ncia para que as temperaturas globais sejam mantidas no limite de aquecimento de 1,5&ordm; C, conforme o que prev&ecirc; o Acordo de Paris, tratado firmado em 2015.
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A&ccedil;&otilde;es individuais contra as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas
Em janeiro de 2024, <a href="https://www.axsenergia.com.br/blog/5-dicas-para-iniciar-o-ano-com-acoes-sustentaveis-no-dia-a-dia">a&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis para come&ccedil;ar o ano foram assunto no Blog da AXS</a> e boa parte delas tamb&eacute;m pode contribuir, individualmente, para a diminui&ccedil;&atilde;o da emiss&atilde;o de gases do efeito estufa. A redu&ccedil;&atilde;o da gera&ccedil;&atilde;o de lixo e a destina&ccedil;&atilde;o correta de res&iacute;duos s&atilde;o algumas delas, incentivadas pelo consumo consciente e pela reutiliza&ccedil;&atilde;o dos materiais.
Outra op&ccedil;&atilde;o &eacute; ajudar as cidades na manuten&ccedil;&atilde;o da infraestrutura verde, com o plantio de &aacute;rvores - que sequestram g&aacute;s carb&ocirc;nico e ajudam a deixar as temperaturas mais amenas em meio a grandes &aacute;reas imperme&aacute;veis e cobertas por concreto.
Al&eacute;m disso, a op&ccedil;&atilde;o pelo uso de energias renov&aacute;veis, como a solar, &eacute; um incentivo &agrave; transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica no pa&iacute;s.&nbsp;Nessa &aacute;rea, j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel perceber avan&ccedil;os. De toda a energia gerada no Brasil no ano passado, 93% teve como origem as fontes renov&aacute;veis, como a h&iacute;drica, a solar e a e&oacute;lica, de acordo com a C&acirc;mara de Comercializa&ccedil;&atilde;o de Energia El&eacute;trica (CCEE).
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Causas, efeitos e medidas contra as mudanças climáticas

A garantia de um mundo melhor para as futuras gera&ccedil;&otilde;es passa, necessariamente, pela inclus&atilde;o desses cidad&atilde;os nas a&ccedil;&otilde;es de cuidado com o planeta no momento presente. E n&atilde;o h&aacute; forma melhor de disseminar conhecimento a respeito da preserva&ccedil;&atilde;o e da sustentabilidade do que com a educa&ccedil;&atilde;o ambiental. Mas a partir de quando as crian&ccedil;as devem ser expostas a esse conte&uacute;do?
Na educa&ccedil;&atilde;o infantil, j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel e necess&aacute;rio estimular a consci&ecirc;ncia ambiental, uma vez que &eacute; nessa etapa que acontece a forma&ccedil;&atilde;o da personalidade e a constru&ccedil;&atilde;o de discurso. O processo deve estar integrado ao curr&iacute;culo escolar para que os estudantes tenham a dimens&atilde;o de que a mobiliza&ccedil;&atilde;o deve fazer parte do cotidiano, al&eacute;m de ultrapassar as paredes e os muros das escolas, j&aacute; que o tema reflete em toda a sociedade.
Fato &eacute; que <a href="https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm">a educa&ccedil;&atilde;o ambiental est&aacute; prevista em lei no Brasil</a> e, embora n&atilde;o haja puni&ccedil;&atilde;o pelo seu descumprimento, levar informa&ccedil;&otilde;es sobre a preserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente &eacute; cada vez mais importante em um mundo que convive com as amea&ccedil;as das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e seus eventos extremos, como as tempestades, secas e cheias.
Assuntos mais urgentes na educa&ccedil;&atilde;o ambiental
Em paralelo aos eventos causados pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, as a&ccedil;&otilde;es que promovem a redu&ccedil;&atilde;o da emiss&atilde;o de gases de efeito estufa devem estar cada vez mais em pauta. De acordo com estudo da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional de Munic&iacute;pios (CNM), nos &uacute;ltimos 10 anos, os desastres naturais causaram R$ 401,3 bilh&otilde;es de preju&iacute;zos no Brasil. Ao mesmo tempo, a pesquisa aponta que a Uni&atilde;o destinou apenas R$ 4,9 bilh&otilde;es para a&ccedil;&otilde;es de gest&atilde;o de riscos de desastres no per&iacute;odo.
O investimento do poder p&uacute;blico &eacute; necess&aacute;rio para conter as consequ&ecirc;ncias de eventos extremos e, tamb&eacute;m, para conscientizar a popula&ccedil;&atilde;o e reverter o cen&aacute;rio clim&aacute;tico atual. Atitudes simples, tomadas no dia a dia, podem diminuir o impacto individual na natureza. O processo de separa&ccedil;&atilde;o de res&iacute;duos, por exemplo, pode ser iniciado dentro de casa e desde cedo, ensinando &agrave;s crian&ccedil;as a import&acirc;ncia do processo e do respeito ao meio ambiente.
A mobiliza&ccedil;&atilde;o em massa reflete em efeitos evidentes. Segundo a World Wide Fund for Nature (WWF), a reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emiss&atilde;o de 2,5 toneladas de di&oacute;xido de carbono na atmosfera. J&aacute; o papel jornal produzido a partir das aparas, requer 25% a 60% menos energia el&eacute;trica do que a necess&aacute;ria para obter papel da polpa da madeira.
Tamb&eacute;m se observa economia de energia na reciclagem do alum&iacute;nio: para uma tonelada do material, s&atilde;o gastos 95% de energia a menos. O processo tamb&eacute;m diminui a polui&ccedil;&atilde;o causada pela fabrica&ccedil;&atilde;o convencional, reduzindo 85% da polui&ccedil;&atilde;o do ar e 76% do consumo de &aacute;gua.
O uso racional da &aacute;gua, ali&aacute;s, &eacute; outro tema importante, em fun&ccedil;&atilde;o da altera&ccedil;&atilde;o no regime de chuvas provocado pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas. &Eacute; em casa que se incentiva a economia ao fechar as torneiras, reutilizar a &aacute;gua da m&aacute;quina de lavar, entre outras a&ccedil;&otilde;es.
Por fim, tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio abordar a dissemina&ccedil;&atilde;o do uso de energias renov&aacute;veis, como a solar e a e&oacute;lica, entre os lares brasileiros em atividades de educa&ccedil;&atilde;o ambiental. Hoje, n&atilde;o &eacute; mais necess&aacute;rio o alto investimento na instala&ccedil;&atilde;o de equipamentos pr&oacute;prios. A energia compartilhada garante o acesso e a praticidade no uso de energias que se regeneram o substituem o uso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis, que contribuem para as emiss&otilde;es de gases, respons&aacute;veis pelo aumento da temperatura no planeta.
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Cases de sucesso
<img src="https://cms.axsenergia.com.br/assets/5b1a4293-b0da-4bd6-8416-2a356355f6fa?width=800&amp;height=532" alt="00412745" />
A cidade de Curitiba, no Paran&aacute;, por exemplo, capital com o maior &iacute;ndice de separa&ccedil;&atilde;o de res&iacute;duos recicl&aacute;veis do pa&iacute;s (22%), &eacute; tamb&eacute;m conhecida pela famosa campanha de educa&ccedil;&atilde;o ambiental dos anos 1990: a Fam&iacute;lia Folhas. O projeto, uma parceria entre as secretarias locais de Educa&ccedil;&atilde;o e Meio Ambiente, leva as informa&ccedil;&otilde;es de sustentabilidade a escolas e eventos em espa&ccedil;os p&uacute;blicos.
Se h&aacute; mais de 30 anos, no per&iacute;odo de in&iacute;cio da sensibiliza&ccedil;&atilde;o sobre a reciclagem de materiais, os integrantes da fam&iacute;lia ficaram famosos por um jingle que pedia que n&atilde;o fossem descartados materiais com valor comercial e que pudessem ser reutilizados, hoje, os temas incluem a agenda ESG (sigla, em ingl&ecirc;s, que significa Ambiental, Social e Governan&ccedil;a) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustent&aacute;vel (ODS).
Ainda na Regi&atilde;o Sul do Brasil, em Florian&oacute;polis (SC), onde fica a sede da AXS Energia, um projeto une campanhas e a&ccedil;&otilde;es ambientais: o Floripa Sustent&aacute;vel. O movimento que existe desde 2017 tem o intuito de promover a preserva&ccedil;&atilde;o, sem deixar de lado o crescimento econ&ocirc;mico.
As a&ccedil;&otilde;es realizadas pelo grupo, formado por empresas e entidades de classe locais, v&atilde;o desde a limpeza das praias, passando pelo envolvimento na legaliza&ccedil;&atilde;o do com&eacute;rcio ambulante, at&eacute; um movimento pela revitaliza&ccedil;&atilde;o do centro hist&oacute;rico da capital catarinense.

Educação ambiental: quanto mais cedo, melhor

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As mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas evidenciam cada vez mais a import&acirc;ncia do papel de todos no combate ao aquecimento global, &agrave; destrui&ccedil;&atilde;o das matas, &agrave; polui&ccedil;&atilde;o dos rios e oceanos e &agrave; escassez h&iacute;drica. Em um planeta com cerca de 8 bilh&otilde;es de habitantes, o impacto gerado em massa &eacute; evidente. No entanto, a mudan&ccedil;a nas a&ccedil;&otilde;es individuais &eacute; o agente transformador para mudar esse cen&aacute;rio e agir, de fato, pela preserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente.&nbsp;
H&aacute;bitos como evitar o descarte de materiais pl&aacute;sticos e economizar a &aacute;gua nas lavagens de lou&ccedil;a e nos banhos s&atilde;o atitudes essenciais e que diminuem o impacto de cada indiv&iacute;duo no meio ambiente. Para al&eacute;m dessas medidas, n&oacute;s, da AXS Energia, separamos cinco dicas para estimular a conscientiza&ccedil;&atilde;o sobre o tema e dar in&iacute;cio ao novo ano com a aplica&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es sustent&aacute;veis no dia a dia. Confira:&nbsp;
Separe os res&iacute;duos e d&ecirc; a destina&ccedil;&atilde;o correta&nbsp;&nbsp;
No Brasil, 96% dos res&iacute;duos produzidos n&atilde;o s&atilde;o reaproveitados, segundo a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Empresas de Limpeza P&uacute;blica e Res&iacute;duos Especiais (Abrelpe). Quando n&atilde;o reciclado ou destinado da forma correta, o res&iacute;duo pode parar nos lix&otilde;es a c&eacute;u aberto, um descarte que prejudica tanto a qualidade do ar, pela emiss&atilde;o dos gases de decomposi&ccedil;&atilde;o, quanto a qualidade do solo, pela contamina&ccedil;&atilde;o dos len&ccedil;&oacute;is fre&aacute;ticos.&nbsp;&nbsp;
Os res&iacute;duos considerados recicl&aacute;veis podem ser separados para a coleta seletiva dos munic&iacute;pios ou, at&eacute; mesmo, levados aos centros de reciclagem e pontos de coleta. J&aacute; no caso dos res&iacute;duos org&acirc;nicos, eles podem servir de adubo para as plantas e, nas resid&ecirc;ncias, colaborar para um sistema de compostagem caseiro para dar um destino &uacute;til a esse res&iacute;duo sem prejudicar a natureza.&nbsp;
Compre de empresas que se preocupem com o impacto gerado ao meio ambiente&nbsp;
Independentemente do produto ofertado ou do servi&ccedil;o prestado, atualmente, &eacute; essencial que as empresas tenham a preocupa&ccedil;&atilde;o com a sustentabilidade como um pilar. Al&eacute;m do lucro e da experi&ecirc;ncia do cliente, pequenos e grandes neg&oacute;cios devem ampliar o olhar e entender o impacto gerado na comunidade por todo o processo produtivo.&nbsp;
De acordo com o nicho, &eacute; importante repensar diversos pontos, como a gera&ccedil;&atilde;o de res&iacute;duos, a emiss&atilde;o de gases de efeito estufa e a responsabilidade social e ambiental de fornecedores e parceiros. Por isso, optar por marcas que investem em iniciativas voltadas &agrave; preserva&ccedil;&atilde;o da natureza &eacute; uma maneira de se engajar com pessoas que dividem o mesmo objetivo: um futuro sustent&aacute;vel.&nbsp;
Opte por transportes alternativos ou coletivos&nbsp;
Os carros e as motocicletas podem ser formas de transporte eficientes e r&aacute;pidas para o dia a dia. No entanto, a emiss&atilde;o de di&oacute;xido de carbono oriunda da queima de combust&iacute;veis f&oacute;sseis &eacute; extremamente prejudicial ao meio ambiente. De acordo com o Relat&oacute;rio Anal&iacute;tico 2023 do Sistema de Estimativas de Emiss&otilde;es e Remo&ccedil;&otilde;es de Gases de Efeito Estufa (SEEG), os dados referentes a 2022 nas atividades de energia, processos industriais e uso de produtos revelam que o setor de transportes &eacute; respons&aacute;vel por 44% das emiss&otilde;es.&nbsp;
Visto o impacto dos meios movidos &agrave; gasolina, diesel e g&aacute;s natural, &eacute; preciso partir de a&ccedil;&otilde;es individuais para transformar esse cen&aacute;rio. O transporte coletivo, como os &ocirc;nibus, vans e caronas, &eacute; uma boa op&ccedil;&atilde;o para reduzir a polui&ccedil;&atilde;o gerada pelo setor. Ao mesmo tempo, a tecnologia oferece diversas op&ccedil;&otilde;es de transportes alterativos para zerar a emiss&atilde;o, como &eacute; o caso dos patinetes el&eacute;tricos e das bicicletas.&nbsp;
D&ecirc; prefer&ecirc;ncia a produtos que n&atilde;o tenham embalagem pl&aacute;stica&nbsp;
De acordo com o Minist&eacute;rio do Meio Ambiente, no Brasil, aproximadamente um quinto do lixo &eacute; composto por embalagens. Em diversos setores, como o aliment&iacute;cio e o de vestu&aacute;rio, as embalagens s&atilde;o consideradas indispens&aacute;veis para a experi&ecirc;ncia do cliente. No entanto, j&aacute; existem empresas que apostam na redu&ccedil;&atilde;o da gera&ccedil;&atilde;o desse tipo de res&iacute;duo e na otimiza&ccedil;&atilde;o da reciclagem dos materiais, priorizando as embalagens de papel no lugar das de pl&aacute;stico.&nbsp;&nbsp;
Al&eacute;m das embalagens geradas, &eacute; importante reconhecer as empresas que oferecem pontos para descarte de embalagens dos seus produtos para a reciclagem e, tamb&eacute;m, as marcas que desenvolvem sistemas de log&iacute;stica reversa para diminuir a quantidade de lixo gerado. No dia a dia, a op&ccedil;&atilde;o por lojas de alimentos a granel, shampoos e condicionadores em barras, ecobags e canudos reutiliz&aacute;veis s&atilde;o exemplos de pr&aacute;ticas que contribuem para diminuir os danos ao meio ambiente.&nbsp;
Opte por energias renov&aacute;veis para resid&ecirc;ncias e com&eacute;rcios&nbsp;
Ao contr&aacute;rio do uso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis para a gera&ccedil;&atilde;o de energia, as fontes renov&aacute;veis s&atilde;o inesgot&aacute;veis e causam menores impactos ao meio ambiente. A energia solar, por exemplo, &eacute; gerada por meio de pain&eacute;is fotovoltaicos, que fazem a capta&ccedil;&atilde;o da luz do sol e produzem uma energia limpa. Segundo a Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), hoje, esse formato representa apenas 16,5% da matriz el&eacute;trica brasileira, o que mostra o espa&ccedil;o para expans&atilde;o no setor.&nbsp;
Ao contr&aacute;rio do que muitos pensam, hoje em dia j&aacute; n&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria uma grande quantia de investimento para a instala&ccedil;&atilde;o de equipamentos pr&oacute;prios nas resid&ecirc;ncias ou com&eacute;rcios que querem optar por uma fonte renov&aacute;vel. Para facilitar o fornecimento e otimizar a gera&ccedil;&atilde;o dos pain&eacute;is para diminuir a quantidade de equipamentos, a energia solar por assinatura pode ser feita em diversos estados do Brasil.&nbsp;

5 dicas para iniciar o ano com ações sustentáveis no dia a dia 

A 28&ordf; edi&ccedil;&atilde;o da Confer&ecirc;ncia das Partes (COP28) da Conven&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas sobre Mudan&ccedil;a do Clima foi conclu&iacute;da no &uacute;ltimo dia 13. Cerca de 200 pa&iacute;ses signat&aacute;rios dos acordos clim&aacute;ticos estiveram reunidos em Dubai, nos Emirados &Aacute;rabes, para discutir solu&ccedil;&otilde;es para a emerg&ecirc;ncia clim&aacute;tica. Pela primeira vez, a elimina&ccedil;&atilde;o do uso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis foi abordada e discutida diretamente como forma de combate &agrave;s mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
No ano considerado o mais quente em 174 anos, de acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Meteorol&oacute;gica Mundial (OMM), com uma temperatura m&eacute;dia da superf&iacute;cie global 1,4&ordm;C acima da m&eacute;dia, o debate trouxe &agrave; tona as problem&aacute;ticas das emiss&otilde;es de gases de efeito estufa e as consequ&ecirc;ncias do uso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis, como o petr&oacute;leo, o g&aacute;s natural e o carv&atilde;o mineral, para o futuro do planeta.
Diante do cen&aacute;rio clim&aacute;tico ca&oacute;tico em diversas partes do mundo, expectativas foram levantadas sobre o acordo firmar metas de elimina&ccedil;&atilde;o do uso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis, uma meta j&aacute; definida para 2050. No entanto, o texto aprovado inclui o comprometimento dos pa&iacute;ses participantes em se afastar de fontes n&atilde;o renov&aacute;veis para contribuir para a transi&ccedil;&atilde;o e a efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica.
As medidas foram tratadas como urgentes e transferem aos pa&iacute;ses a responsabilidade de desenvolver solu&ccedil;&otilde;es para frear o aumento das temperaturas do planeta com estrat&eacute;gias de investimento, conscientiza&ccedil;&atilde;o e aplica&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es reais em seus territ&oacute;rios. Conforme estabelecido no Acordo de Paris, &eacute; preciso manter as temperaturas m&eacute;dias em 1,5&ordm;C acima dos n&iacute;veis pr&eacute;-industriais.
Metas da transi&ccedil;&atilde;o energ&eacute;tica
Entre as resolu&ccedil;&otilde;es, foi acordado o compromisso de triplicar a capacidade de energia renov&aacute;vel at&eacute; 2030. A capacidade de energia gerada a partir de fontes limpas, hoje, fica em torno de 3,4 gigawatts. Com as mudan&ccedil;as, espera-se chegar a 11 mil gigawatts dentro do prazo de 7 anos para implementa&ccedil;&atilde;o e an&aacute;lise de resultados concretos.
Al&eacute;m disso, os pa&iacute;ses signat&aacute;rios devem dobrar a efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica, acelerar investimentos e aumentar a oferta de financiamento para que pa&iacute;ses em desenvolvimento possam promover a transi&ccedil;&atilde;o. Tamb&eacute;m se projeta a redu&ccedil;&atilde;o do uso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis dentro do mesmo prazo, o que come&ccedil;a pelo cancelamento das implanta&ccedil;&otilde;es de novas usinas a carv&atilde;o. A ind&uacute;stria do petr&oacute;leo e g&aacute;s tamb&eacute;m deve reduzir as suas emiss&otilde;es de metano em 75% dentro deste prazo.
Energia limpa &eacute; o caminho
Com o acordo firmado pelo conjunto de pa&iacute;ses que incluem o Brasil e a repercuss&atilde;o das discuss&otilde;es feitas acerca do tema, o uso de energias renov&aacute;veis deve se intensificar nos pr&oacute;ximos anos. A diminui&ccedil;&atilde;o do uso de combust&iacute;veis f&oacute;sseis acontece proporcionalmente ao aumento de gera&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica a partir da fonte solar, e&oacute;lica e h&iacute;drica.
Com a decis&atilde;o tomada na COP28, o Brasil caminha cada vez mais para uma matriz energ&eacute;tica limpa no futuro. As iniciativas conjuntas e individuais s&atilde;o parte do movimento de sensibiliza&ccedil;&atilde;o das pessoas em rela&ccedil;&atilde;o a atitudes individuais que podem ser tomadas para a redu&ccedil;&atilde;o de emiss&otilde;es de gases do efeito estufa, que &eacute; uma das tend&ecirc;ncias do setor de energia solar para 2024.

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