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Energia solar e abelhas: usinas favorecem a polinização com melhora do solo e da biodiversidade

Responsáveis por 80% da polinização dos alimentos consumidos no planeta, as abelhas têm encontrado ambientes cada vez mais propícios nas usinas fotovoltaicas. É isso que comprova um estudo realizado pelo Argonne National Laboratory, um dos maiores e mais antigos laboratórios de pesquisa científica do Departamento de Energia dos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, as amplas áreas que proporcionam sombras e são livres de agrotóxicos, características das plantas solares, as transformam em habitats favoráveis para abelhas, borboletas e outros insetos.  Nas áreas monitoradas que receberam plantas nativas, os cientistas perceberam aumento da população de insetos polinizadores em menos de cinco anos de observações. No final do estudo, a quantidade de abelhas nativas havia triplicado.  Leia também: Desenvolvimento Sustentável: energia limpa e menos impacto ambiental com ajuda das abelhas.  Usina fotovoltaica amigável no Brasil Mas isso não é novidade para a AXS Energia, que mantém, já desde 2023, o projeto Mel da Usina, em parceria com a startup Integrapis, uma iniciativa pioneira alinhada aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).    “Com o projeto, mostramos que é possível aliar geração de energia limpa e preservação ambiental. A presença das abelhas contribui para a polinização da vegetação nativa, enquanto os espaços protegidos das placas solares oferecem um ambiente seguro para esses polinizadores essenciais”, conta Rodolfo Souza, CEO AXS Energia A parceria com a Integrapis O trabalho conjunto com a Integrapis começou na implantação do projeto na UFV Paulo Valias, em Minas Gerais. Durante visitas técnicas, foram encontradas no local colmeias de abelhas jataí - nativas brasileiras sem ferrão nas tubulações dos painéis - e de apis melífera - as conhecidas africanas, mais difundidas - nas caixas de passagem.  As abelhas jataí não fazem parte do projeto, mas foram mantidas no local. A colmeia de abelhas apis mellifera teve seus indivíduos transferidos para os apiários, onde suas colônias, que podem reunir até 100 mil abelhas, passaram a integrar o programa de polinização e produção de alimentos.“É importante destacar que a iniciativa vai além: promove capacitação de moradores e funcionários no manejo de abelhas, gerando emprego e renda, além de estimular a produção de mel e aumentar a produtividade agrícola por meio da polinização. Também desenvolvemos ações educativas que fortalecem a consciência ambiental e a qualidade de vida das comunidades do entorno”, acrescenta Souza. Agora, entre os planos está a expansão, com aumento de 25 para 35 colmeias em Paulo Valias e do projeto para outras regiões, como Três Pontas e Três Corações, também em Minas Gerais. Na UFV Paulo Valias, já aconteceu a primeira colheita de mel. “Cuidar das abelhas é cuidar do futuro. Ao integrar a apicultura e energia solar, promovemos vida em todas as dimensões — da produção de mel à conservação da biodiversidade, tudo com energia limpa impulsionando esse ciclo virtuoso”, avalia o CEO da empresa. Energia limpa e preservação ambiental Pensar no planeta como um todo não é mais uma escolha, mas uma urgência, lembra Souza. “E a energia solar, em especial o nosso modelo de negócio de disponibilização por cotas, representa essa consciência em ação: economia para quem consome, sustentabilidade para o planeta e cuidado com a biodiversidade, inclusive com as abelhas, que fazem parte desse equilíbrio”, diz. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), o modelo de distribuição de energia solar por meio de cotas pode proporcionar até 10% de economia aos consumidores, dependendo da região. Por esse motivo, avalia a entidade, o serviço vem crescendo e já está disponível em 1,1 mil municípios brasileiros, em todos os estados, e é utilizado por cerca de 300 mil imóveis.  Além da economia, o consumidor tem a sustentabilidade como benefício adicional, já que a sua geração não emite gases poluentes, o que ajuda a descarbonizar a economia, melhorar a qualidade do ar e reduzir os efeitos das mudanças climáticas.  Com iniciativas como a Mel da Usina, a AXS mostra que é possível transformar o jeito de consumir energia — com mais consciência, economia e impacto positivo para o planeta.

Energia solar e abelhas: usinas favorecem a polinização com melhora do solo e da biodiversidade
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Escrito porLuisa
Data de publicação22 maio 2025
Tempo de leitura4 minutos

Responsáveis por 80% da polinização dos alimentos consumidos no planeta, as abelhas têm encontrado ambientes cada vez mais propícios nas usinas fotovoltaicas. É isso que comprova um estudo realizado pelo Argonne National Laboratory, um dos maiores e mais antigos laboratórios de pesquisa científica do Departamento de Energia dos Estados Unidos.

De acordo com a pesquisa, as amplas áreas que proporcionam sombras e são livres de agrotóxicos, características das plantas solares, as transformam em habitats favoráveis para abelhas, borboletas e outros insetos. 

Nas áreas monitoradas que receberam plantas nativas, os cientistas perceberam aumento da população de insetos polinizadores em menos de cinco anos de observações. No final do estudo, a quantidade de abelhas nativas havia triplicado. 

Leia também:

Desenvolvimento Sustentável: energia limpa e menos impacto ambiental com ajuda das abelhas. 

Usina fotovoltaica amigável no Brasil

Mas isso não é novidade para a AXS Energia, que mantém, já desde 2023, o projeto Mel da Usina, em parceria com a startup Integrapis, uma iniciativa pioneira alinhada aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).   

“Com o projeto, mostramos que é possível aliar geração de energia limpa e preservação ambiental. A presença das abelhas contribui para a polinização da vegetação nativa, enquanto os espaços protegidos das placas solares oferecem um ambiente seguro para esses polinizadores essenciais”, conta Rodolfo Souza, CEO AXS Energia

A parceria com a Integrapis

O trabalho conjunto com a Integrapis começou na implantação do projeto na UFV Paulo Valias, em Minas Gerais. Durante visitas técnicas, foram encontradas no local colmeias de abelhas jataí - nativas brasileiras sem ferrão nas tubulações dos painéis - e de apis melífera - as conhecidas africanas, mais difundidas - nas caixas de passagem. 

As abelhas jataí não fazem parte do projeto, mas foram mantidas no local. A colmeia de abelhas apis mellifera teve seus indivíduos transferidos para os apiários, onde suas colônias, que podem reunir até 100 mil abelhas, passaram a integrar o programa de polinização e produção de alimentos.

“É importante destacar que a iniciativa vai além: promove capacitação de moradores e funcionários no manejo de abelhas, gerando emprego e renda, além de estimular a produção de mel e aumentar a produtividade agrícola por meio da polinização. Também desenvolvemos ações educativas que fortalecem a consciência ambiental e a qualidade de vida das comunidades do entorno”, acrescenta Souza.

Agora, entre os planos está a expansão, com aumento de 25 para 35 colmeias em Paulo Valias e do projeto para outras regiões, como Três Pontas e Três Corações, também em Minas Gerais. Na UFV Paulo Valias, já aconteceu a primeira colheita de mel.

“Cuidar das abelhas é cuidar do futuro. Ao integrar a apicultura e energia solar, promovemos vida em todas as dimensões — da produção de mel à conservação da biodiversidade, tudo com energia limpa impulsionando esse ciclo virtuoso”, avalia o CEO da empresa.

Energia limpa e preservação ambiental

Pensar no planeta como um todo não é mais uma escolha, mas uma urgência, lembra Souza. “E a energia solar, em especial o nosso modelo de negócio de disponibilização por cotas, representa essa consciência em ação: economia para quem consome, sustentabilidade para o planeta e cuidado com a biodiversidade, inclusive com as abelhas, que fazem parte desse equilíbrio”, diz.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), o modelo de distribuição de energia solar por meio de cotas pode proporcionar até 10% de economia aos consumidores, dependendo da região. Por esse motivo, avalia a entidade, o serviço vem crescendo e já está disponível em 1,1 mil municípios brasileiros, em todos os estados, e é utilizado por cerca de 300 mil imóveis. 

Além da economia, o consumidor tem a sustentabilidade como benefício adicional, já que a sua geração não emite gases poluentes, o que ajuda a descarbonizar a economia, melhorar a qualidade do ar e reduzir os efeitos das mudanças climáticas

Com iniciativas como a Mel da Usina, a AXS mostra que é possível transformar o jeito de consumir energia — com mais consciência, economia e impacto positivo para o planeta.